( Christo
e Jeanne Claude: The Gates )
Atualizando o "About" do meu site, comecei a relembrar de quando eu entrei para Iniciação Científica na área de poéticas visuais, onde realizei o artigo “Land Art para além do cubo branco".
Eu achava que o aluno teria que ser aquele que baba ovo do professor, senta na carteira da frente (inclusive vi muitos fazerem isso) para ser escolhido. Eu acredito que o importante é fazer sua parte, dar seu melhor e não por puxar saco do professor ou ficar cheio de 9 horas com todo mundo, mas pela capacidade.
Quando fui chamada pela minha professora/orientadora
Paula Almozara, eu fiquei super feliz por ter sido reconhecida por ela.
Eu aprendi coisas como: pesquisar; escrever um artigo; fazer uma apresentação profissional; me reconhecer como artista, enxergar qual o papel do meu trabalho no meio de tantos profissionais e parar de ser tímida quando muitos olhos estão focados em mim. Antes da IC eu entrava em pânico nas apresentações, teve uma vez que eu parei no meio da apresentação porque eu não lembrava mais nada de tão em pânico que estava.
No grupo de pesquisa, que foi o primeiro de Iniciação Científica em Artes na Puc diga-se de passagem, tivemos muitas experiências com apresentações da pesquisa nos encontros promovidos pela Puc, até fizemos um mini-curso de desenho. Fiquei nervosa nas primeiras vezes, mas a Paula me ajudou muito (acho que ela não imagina o quanto). Para mim ela foi muito além de uma simples orientadora!!
Desde o começo, meu principal objetivo era explicar para as pessoas dos outros cursos, qual era a importância da Land Art, e mostrar que arte é formidável e se você procurar entender a linha de raciocínio do artista vai perceber que a arte vai além da estética. Muitas pessoas olham para uma obra de arte e não se interessam pelo por que de tudo aquilo, talvez nem imaginem que há algum propósito, simplesmente julgam feio ou bonito. Me senti no dever de mostrar tudo isso.
Na minha última apresentação, eu fiquei muito satisfeita com os olhinhos interessados, todos estavam com cara de "Nossa, que interessante!", principalmente a galera de exatas, que me deixou mais satisfeita pelo fato de ser o povo mais difícil de explicar como funciona a arte.
Fazer parte da IC e ser orientada pela Paula foi uma experiência única, que eu sempre vou carregar com todo carinho do mundo. Pra mim foi uma das coisas mais importante que aconteceu na faculdade.
Se você for em alguma exposição, chame o monitor (quase sempre tem um) e pergunte sobre alguma obra que te chamou atenção. E se for chamado para fazer parte de um grupo de Iniciação Científica, não pense duas vezes, você só tem a ganhar!
Quem quiser ler a minha pesquisa, aqui tem o resumo expandido (por ser um resumo não há imagens, mas é só jogar no google que vocês vão achar tudo) :
